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Fabíola Oliveira, Advogado
Fabíola Oliveira
Comentário · há 5 anos
Eu não afirmei que você é concursada, tanto é que eu introduzi a minha fala com um "não sei se você é concursada". Afinal de contas, você começou o seu comentário dizendo que iria dar uma opinião de ex concurseira...

Agora fiquei curiosa porque, mesmo tendo sido aprovada no exame da ordem, você não logrou êxito nos concursos . Será que as suas sucessivas reprovações serviram para você perceber que é advogada por paixão? rsrsrs

Ah, você diz que o meu exemplo é uma exceção. Baseada em quê afirma isso? Outra coisa:você disse que quem acerta menos de 80% NUNCA seria aprovado no exame da ordem. Ora, se existe exceções, então não caberia um NUNCA nas sua afirmação. Concorda? Como ex concurseira, você deve saber que quando uma regra comporta uma única exceção, o NUNCA já torna a proposição falsa. Então...

Ah, você cita o brilhante Stephen Hawking para ilustrar seu comentário. Olha, seu exemplo esbarra em um problema. A doença de Hawking evoluía com o tempo, ou seja, a tendência era piorar. Porém, Hawking já era genial antes das primeiras manifestações da doença, já tendo cursado uma universidade e tudo... Então antes de você citar exemplos, deveria também levar em conta o contexto em que a pessoa citada estava inserida. Isso também conta.

Uma pessoa que não passa na OAB pode estudar mais , dedicar-se e passar, sim, em um concurso, isto é, não há nada que a impeça de melhorar com o tempo. Exame da ordem não é divisor de águas na vida de nenhum concurseiro...rsrs

Um concurseiro vai deixar de ser aprovado em um concurso após ter acertado menos de 80% da prova da ordem se ele começar a ter a mesma visão determinista que você, mas se ele continuar estudando e se dedicando, terá boas chances de passar e aí o teste da OAB será lembrado apenas como um tropeço e não como um obstáculo..

Desculpe, mas continuo te achando arrogante. Não sei se você é arrogante ou imatura. A imaturidade, às vezes, deixa a gente um tanto arrogante, com uma visão muito determinista da vida. Acho que quando você se permitir ter experiência de vida, vai ficar mais empática e menos soberba. Só que para ter experiência de vida, às vezes é preciso cair ou até mesmo acertar poucas questões no exame da ordem (rsrsrs), mas vence quem levanta, sacode a poeira e segue andando rumo à vitória.

Sugiro que (re) avalie suas posturas e crenças e veja se não foram elas que a impediram de ser aprovada em um concurso. Quem sabe você ainda não passou em um certame para, com os tombos, aprender a ser mais humilde? Sucesso!
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Fabíola Oliveira, Advogado
Fabíola Oliveira
Comentário · há 5 anos
Não sei se você é concursada, mas Tem gente que quando passa em concurso público, perde a humildade. Talvez esse seja o seu caso. Olha, não sei até que ponto seria verdade afirmar que um indivíduo que acertou apenas 48 questões no exame da ordem de um total de 80, não estaria apto para passar em um concurso.

Será que as pessoas não podem continuar estudando e evoluir em conhecimento a ponto de conseguirem serem aprovadas em uma prova de concurso em que elas, ao contrário do exame de classe, estão concorrendo com outras a uma vaga?

Eu conheço uma pessoa que quase que levava bomba no primeiro exame da ordem e depois conseguiu passar em 7º lugar para analista do TRT Maranhão. Esse fato, por si só, já derruba a sua tese de que quem não consegue acertar, no mínimo, 80% da prova do exame da ordem NUNCA seria aprovado em concurso. Uma pessoa precisa ser muito arrogante para afirmar uma coisa dessas baseado tão somente no resultado de uma prova de OAB.

Uma vez uma amiga minha disse que ficou abismada com uma pessoa que ela conheceu, a qual acertou todas as questões no teste da OAB e demorou alguns anos para ser aprovada em um concurso. Ser aprovado em um concurso depende de muitas variáveis, colega.

Você propõe que a OAB estabeleça uma certa quantidade de vagas, o que transformaria o exame em um concurso. Você não acha que isso feriria o Princípio da Razoabilidade não? Porque o que justificaria um órgão de classe reservar vagas para admitir um profissional em seu quadro?

Sim, porque a Administração Pública tem toda razão de fazer isso, já que não poderia "contratar" mão-de-obra além da que realmente necessita, sob pena de violar princípios constitucionais que a regem. Mas você concorda que não faria sentido algum um órgão de classe adotar essa medida?

Isso só iria dificultar o exercício da profissão. Quem é que iria querer ser advogado para depois de cinco anos de faculdade ainda ter que prestar concurso para receber o título de advogado? Acaso ele depois disso será remunerado pela OAB como acontece com quem é aprovado em um certame? Fazer concurso para ainda ter que pagar anuidade é lasca!

Acolher sua proposta seria onerar sobremaneira novos profissionais e apenas satisfazer o ego de pessoas vaidosas. Gostaria de finalizar dizendo que não sou contra exame da ordem e sim contra o valor. Ademais, advogar vai muito além de simplesmente ser aprovado em um teste, pois implica, outrossim, em ter ética, saber lidar com cliente, etc.

Honestamente eu não sei se um indivíduo tão presunçoso teria tudo isso.
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Fabíola Oliveira, Advogado
Fabíola Oliveira
Comentário · há 6 anos
Achei que o autor do texto se sentiu particularmente ofendido com o fato de a funcionária ter se recusado a atender o pedido feito de maneira muito autoritária da cliente. O mais engraçado é que a consumidora foi extremamente arrogante, mas o autor parece não levar isso em consideração. Afinal de contas, quem está atrás de um balcão tem que aguentar tudo se quiser subir na vida.

Acredito que, na teoria, tudo sempre dar certo, mas, na prática, possivelmente se a funcionária fosse sair para trocar o dinheiro, quando voltasse, caso o movimento tivesse se intensificado durante a sua ausência, teria era levado um belo de um carão do gerente por ter ido trocar o dinheiro de uma freguesa quando poderia estar atendendo outros, aumentando as vendas do estabelecimento e agilizando o atendimento.

A depender do perfil da empresa, essa proatividade a que se referiu o autor poderia ser um belo tiro pela culatra. Ademais, seria muito humilhante para a funcionária ir realmente trocar o dinheiro após ter sido tratada de forma tão arrogante pela cliente. Acredito que ninguém tem boa vontade para atender alguém que, mesmo com razão, porta-se dessa maneira. Falta de educação e de gentileza cria inconscientemente uma resistência em relação ao petulante, independentemente de ele ser cliente ou não. Não tem jeito! A maioria das pessoas age assim e não é por estar atrás de um balcão que agirá diferente.

Ademais, mesmo sendo obrigação do estabelecimento ter troco, sabe-se que, em certas épocas do ano, dinheiro trocado some do mercado por as pessoas terem o costume de juntarem moedas em porquinhos. Então às vezes o comércio não tem o troco não porque não queira, mas por ser inviável.

Tudo bem que receber o troco é um direito da cliente, mas um direito de que ela poderia facilmente ter aberto mão se tivesse bom senso. Se o estabelecimento não tem troco, compra em outro ou se não, ela mesma vai trocar. Há momentos que o mais certo a fazer não é exigir do outro que cumpra a lei, mas ter simplesmente bom senso, agir com assertividade.

Precisa ser tão petulante com uma situação que poderia ser facilmente resolvida se o cliente fosse mais humilde? Muita arrogância do autor achar que a funcionária não vai crescer na vida apenas porque considerou que atender às ordens de uma cliente arrogante não fazia parte de suas atribuições funcionais.

Parece que ele acha que as pessoas têm que aceitar ser capacho, ser humilhado para provar seu valor profissional. Se ele for patrão, parece que a humilhação e o achaque é uma sabatina profissional. com isso, ele demonstra que não dá a mínima para a autoestima do empregado, contanto que seja proativo.

como será a vida desse autor? Fiquei curiosa. Será que, na vida, ele sempre age com assertividade? Será que nunca se exaltou, perdeu a paciência?

Honestamente, gente, no Brasil, cliente é cheio de direito. Já tive oportunidade de conhecer outros países e lá eles não têm essa frescura não. cliente é uma pessoa como qualquer outra e não merece ser bem tratado por ser cliente, mas se for humano. chega na Espanha e inventa de pegar uma fruta na quitanda feito acontece aqui no Brasil? Minha vizinha inventou de fazer isso e o quitandeiro ficou irado com ela. Se fosse no Brasil, era grosseria.

No meu entender, esse autor quis, na verdade, externar um preconceito contra pessoas que trabalham em postos de emprego de baixa qualificação profissional, travestindo o que realmente pensa sobre essas pessoas, como um incentivo à proatividade. Quando, no meu entendimento, considerou foi um absurdo uma pessoa em uma posição profissional tão humilde ter se recusado a fazer o que a cliente presunçosa ordenara, tanto é que ele alega que esse tipo de postura pode ser o motivo pelo qual muita gente não evolui profissionalmente (o choro pode ser abundante).

Será que diante de um juiz petulante e grosseiro ele pensaria a mesma coisa? E a cliente arrogante, subiu na vida como? Humilhando funcionários de fast food? Sim, porque se ele se afirmou que a funcionária não cresceria na vida por causa disso, está, a contrario sensu, afirmando que pessoas em profissões de destaque podem ser grosseiras. Afinal quantos juízes, médicos grosseiros encontramos por aí?

Acredito que o funcionário deva tentar superar as expectativas do patrão dentro das suas atribuições, mas fazendo gostinho de cliente mimado,que não admite ser contrariado não. Talvez, um simples por favor por parte da consumidora pudesse ter deixado a funcionária bem mais proativa. rsrs

https://cademeudireito.com/
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Fabíola Oliveira, Advogado
Fabíola Oliveira
Comentário · há 6 anos
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